JOSÉ BOITEUX CONCENTRA ESFORÇOS NA RECONSTRUÇÃO PÓS-ENXURRADA

 

           A enxurrada do início de setembro deixou um rastro de destruição em José Boiteux.  Deslizamentos de terra ocorreram em praticamente todo o território do município. Algumas localidades chegaram a ficar isoladas e, por algumas horas, a cidade ficou sem comunicação.

            Passado o susto, é hora de concentrar esforços na recuperação do que a chuva destruiu. Nem mesmo o Centro escapou da catástrofe. Na rua 13 de Maio, uma cratera se abriu por causa de um deslizamento. A rodovia SC-421 ruiu e o asfalto foi parar quase dentro do rio. A Prefeitura aguarda recursos do Governo do Estado para restabelecer o acesso pavimentado. Enquanto isso, motoristas usam o desvio pelo Caminho Caçadores.

           A chuva forte não acabou só com o asfalto. Duas residências, que ficam próximas ao ponto onde houve o deslizamento, apresentaram rachaduras e correm o risco de desabar. Os moradores tiveram que ser removidos para a casa de familiares e amigos.

           Também houve danos nas estradas das localidades de Roncador, Serrinha, Caminho Tatu, Serra do Bugio, Rio Laeisz, Ribeirão Griesebach, Ribeirão Scharlach e várias outras.

           Na Reserva Indígena Duque de Caxias, algumas aldeias também sofrem com os acessos prejudicados e o abastecimento de água está comprometido porque houve danos no sistema de distribuição de água. Bombas de captação romperam na aldeia Bugio e o fornecimento deve ser normalizado até terça-feira (20/09).

          Para chegar às aldeias Sede e Toldo, é preciso transitar 40 quilômetros a mais.

        Diante de tantos estragos, o Prefeito Alcino Pereira decretou situação de emergência e aguarda recursos da Defesa Civil para iniciar a reconstrução dos pontos atingidos. 

         Transporte escolar passa por alterações

          Por causa das enxurradas, as escolas de José Boiteux ficaram sem aulas durante dois dias, até as equipes de Obras restabelecerem os acessos, mesmo que provisoriamente.  No ponto onde houve o desbarrancamento da SC-491, os estudantes que dependem do transporte escolar atravessam uma ponte pênsil, acompanhados de um monitor, e embarcam no veículo que passa pelo Caminho Caçadores.

          “Percebemos grande compreensão das famílias. Os pais entenderam a situação e isso facilita o trabalho”, destaca a Secretária de Educação, Marcia Fusinato Barbosa Athayde.